Smith Wigglesworth – Avivalistas do século Séc XIX e XX

Sumário

Smith Wigglesworth 

10 de junho de 1859 – 12 de março de 1947

Apóstolo da Fé

Smith Wigglesworth foi um dos instrumentos mais poderosos utilizados por Deus no século XX. Seu ministério foi marcado por inúmeras curas miraculosas. Surdos voltaram a ouvir, paralíticos andaram, pessoas com câncro foram curadas e até mesmo mortos ressuscitaram. Convido você a ler um breve resumo da vida extraordinária desse homem de Deus.

Smith Wigglesworth, um inglês nascido em 1859, veio de uma família humilde. Sua esposa, Polly, o ensinou a ler depois de se casarem em 1882, e ele nunca leu nenhum livro além da Bíblia. Assim como outros que experimentaram milagres de cura, a própria cura de Smith (peritonite) despertou seu interesse na cura divina. Até receber o batismo no Espírito Santo em 1907, ele trabalhava num negócio secular e auxiliava sua esposa numa missão evangelística. Polly era uma pregadora dedicada, compartilhando seu testemunho e levando almas para o reino de Deus.

Com o passar dos anos, Smith Wigglesworth se tornou uma figura de tamanha importância que o evangelista de cura Oral Roberts uma vez afirmou diante de seus colegas evangelistas: “Devemos a este homem uma dívida impossível de calcular”.

Durante seus cultos, Polly frequentemente pedia para que seu esposo pregasse, mas ele se sentia desconfortável e desconcertava a plateia devido ao medo de falar em público. Numa ocasião, os homens da congregação sentiram que deveriam impor as mãos sobre ele e orar. Apesar de seus próprios esforços e dos esforços dos outros, ele continuava a falhar como orador. Finalmente, ele declarou que nunca mais falaria em público.

No entanto, quando recebeu o batismo no Espírito Santo, sua vida foi transformada. Naquela época, sua esposa não acreditava em falar em línguas e o desafiou a pregar no domingo seguinte, sabendo de sua falta de habilidade linguística. O poder do Espírito desceu sobre ele e ele pregou com clareza e coragem. Polly ficou tão surpresa que exclamou: “Esse não é o meu Smith… O que aconteceu com ele?”. Rapidamente, um simples trabalhador sem instrução se tornou um pregador de fé impressionante.

Wigglesworth entendia que a doença e as enfermidades eram provenientes do diabo e, portanto, era conhecido por sua maneira surpreendente e emocionante de tratar os enfermos fisicamente.

O evangelista Lester Sumrall lembra da primeira vez que testemunhou Smith Wigglesworth em ação: “Uma vez, durante um culto de cura na Califórnia, trouxeram a ele um homem com câncer em estágio terminal. Ele estava tão próximo da morte que o médico que o acompanhava estava monitorando seus sinais vitais. Wigglesworth, com sua natureza rude, perguntou ao médico: ‘O que está acontecendo?’. O médico respondeu: ‘Ele está morrendo de câncro’. Sem hesitar, Smith deu um golpe forte no estômago do homem, que desmaiou. O médico o atendeu rapidamente e exclamou: ‘Ele está morto! Você o matou! A família vai querer explicações!’ Smith Wigglesworth permaneceu inabalável e simplesmente afirmou: ‘Ele está curado’. Sem se preocupar, ele continuou a orar pelas outras pessoas no culto. Dez minutos depois, o homem, usando sua roupa de hospital, voltou pelo corredor, procurando por Wigglesworth, completamente curado. Isso não impressionou Smith Wigglesworth, pois era o resultado esperado. Ele continuou orando pelos outros que necessitavam.”

Em outra ocasião, no Colégio Sião, uma mulher paralítica e frágil chegou em busca de oração. Smith Wigglesworth orou com impaciência, como de costume. Logo em seguida, ordenou que ela caminhasse. Ela, hesitante, começou a olhar ao redor. Sem aviso prévio, Wigglesworth a empurrou por trás. Enquanto ela tropeçava, ele a seguia pelo corredor, gritando: “Corra, senhora, corra!”. Ela correu o suficiente para escapar dele. Parecia assustada, mas também curada. Quando o evangelista começou a orar pela próxima pessoa, o homem rapidamente mudou seu pedido, de uma úlcera no estômago para uma leve dor de cabeça.

Albert Hibbert, o amigo mais próximo de Smith Wigglesworth, cita o evangelista dizendo: “Eu não maltrato as pessoas, eu maltrato o diabo. E se as pessoas se colocam no caminho, não posso fazer nada… Não se pode tratar o diabo com gentileza nem lhe dar conforto, pois ele se aproveita disso.”

Smith Wigglesworth também passou por tempos de sofrimento: ele perdeu sua amada esposa seis anos depois de sua transformação era um homem de fé com uma unção especial. Em 1913, enquanto se dirigia para um culto onde ela iria pregar, Polly faleceu repentinamente, sem motivo aparente.

Quando ele retornou para casa, Smith Wigglesworth foi até o quarto onde o corpo de sua esposa estava na cama. Ele repreendeu o espírito de morte e ordenou que a vida retornasse. Polly abriu os olhos e disse: “Por que você fez isso, Smith?”. Ela não desejava voltar à terra. Após uma conversa amorosa, ele a deixou partir para o céu.

Foram documentados quatorze casos de pessoas ressuscitadas dentre os mortos por meio do ministério de Wigglesworth, embora de forma não oficial esse número possa chegar a vinte e três pessoas. Para sua fé, nada era impossível. Desde dores de cabeça até câncro, tudo era o mesmo para ele. Existe algo que seja difícil demais para Deus?

 

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